Eu sou do lado da Marvel, porra!! HAUhauHAuhauh...

Bom, esta é a prova de que meus vínculos com a editora vão bem mais longe do que muitos pensam. Nada das fantasias comuns de Batman ou Superman! Eu sou é o Capitão América!!! Não sei precisar o ano, mas chuto que tinha uns cinco anos e assistia aquelas reprises toscas de super-heróis animados em cima dos rascunhos do Rei Kirby.

Ta aí, mal me lembrava... (tirando o fato que desgracei algumas coisas da casa com esse escudo o que me privou de usar essa roupa por um tempo ao ficar de castigo! HAuahuaHa...)

Coveiro

Devemos começar a história relatando que Helder foi de fato bem imprudente. Coisa de “moleque” mesmo como diriam lá pras bandas da terra dele. Ele sabia de todos os avisos sobre o destino daqueles que conheciam o J.O.Ã.O. O Eddie, por sinal, deixou tudo bem claro em sua segunda tirinha do UnHeroes naquela época.

Ainda assim, ele foi.

Era um jogo do Flamengo contra um time uruguaio chamado Defensor, um dia estranhamente nebuloso para aquela época. Chovia torrencialmente e estava mais escuro que o normal. Helder estava parado na frente de um dos portões do Maracanã, com duas entradas nas mãos e não se via mais ninguém. Nenhuma viv´alma por perto, mesmo tratando-se de um jogo do “Mengão” (isso para vocês notarem o poder do J.O.Ã.O).


O clima era sobrenatural, mas Helder confiava na sua condição futebolística, achando que vestir a camisa rubro-negra seria amuleto suficiente para que a entidade não pudesse lhe aflingir qualquer mal.

Então, veio o J.O.Ã.O.


Envolto em longo sobretudo e com o rosto perdido numa difusa penumbra ele se aproximou com passos largos e sonoros. Não preciso dizer que o ar ficou mais frio, pois isso é obvio para quem já esta acostumado a ler livros ou ver filmes de terror. Ele parou bem a frente ao Helder, estendeu a mão sem qualquer palavra e o ticket de entrada foi entregue. Então, ele...


“...se despediu e foi embora...” disse-me o Helder tempos depois no MSN.

“Como assim, foi embora?” perguntei. “Vocês não iam ver o jogo? Ele não te fez nada? Você não morreu? Que história mais sem pé e nem cabeça é essa, Helder?”

Depois, Helder tentou justificar a mim que eles tinham costume de assistir o jogo em cantos diferentes do Maracanã e juntou a isso um monte de outras desculpas esfarrapadas quaisquer. A verdade, no entanto, é que o Helder morreu e ponto final.


Não se quebra uma tradição assim com uma história sem graça. Ninguém que conheceu o J.O.Ã.O ou que fez perguntas demais ficou vivo para contar como foi depois. Esse ser que se autointitula Helder por aí, não é mais o mesmo. Ele morreu! Morreu sim de uma maneira criativa e com requintes de crueldade que só minha imaginação insana pode contar. Depois, ele pode até ter ressuscitado, ter sido clonado, possuído ou virado Zumbi, mas isso é coisa clichê da Marvel e não minha.


E a prova de que ele foi pra terra dos pés juntos está espalhada por aí, pelas comunidades e logs de MSN da vida. Basta procurar!

Agora, paremos por aqui! E deixem de perguntas... afinal, já sabem o que acontece, né?


Coveiro.

Bom, aí vai a programação da Fest Comix:

Dia 2, Sexta-feira

13h – Star Wars - Conselho Jedi São Paulo e 501st – Presidente e líderes do CJSP (Conselho Jedi São Paulo) num bate-papo sobre os 30 anos de Star Wars e o futuro da saga no Brasil e no mundo todo.

15h – Jovem Nerd – De blog a negócio - Alexandre Ottoni e Deive Pazos, criadores do site Jovem Nerd batem um papo sobre a trajetória de um pequeno blog de humor que virou um bom negócio. Das primeiras idéias ao popular Nerdcast. Das dificuldades à parceria com o iG e abertura de sua própria loja virtual. Como esses dois nerds transformaram um termo pejorativo em algo positivo, valorizando seus gostos e interagindo com seus leitores. Para conhecer, acesse www.jovemnerd.com.br.

17h – Pixel Media - Fruto de uma parceria inédita entre a Ediouro e a Futuro Comunicação, a Pixel Media é uma editora de quadrinhos responsável pela publicação de grandes títulos como 100 Balas, Corto Maltese, Spawn, entre outros quadrinhos que são referências no país e no mundo. O editor Cassius Medauar estará presente conversando sobre os planos para 2008 e outros assuntos relacionados à Pixel.

Dia 3, Sábado

13h – Fábio Moon e Gabriel Bá - Sessão de autógrafos e bate-papo com Fábio Moon e Gabriel Bá, os quadrinhistas brasileiros de maior destaque atualmente, no Brasil e nos EUA. Produzem quadrinhos autorais independentes (como 10 Pãezinhos), quadrinhos encomendados para o mercado norte-americano e quadrinhizações de clássicos da literatura.

15h – Bate-Papo com Laerte - Laerte Coutinho fundou a revista Balão com Luiz Gê. Trabalhou nas revistas Banas e Placar e para o jornal Gazeta Mercantil, nos anos 70. Durante os anos 80, passou a publicar nas revistas da editora Circo, como Chiclete com Banana e Circo, trabalhando temas urbanos com tiras como O Condomínio e Piratas do Tietê. Na década de 90, foi roteirista de programas da Rede Globo, como TV Pirata, Sai de Baixo e o infantil TV Colosso. Publicando na Folha de S. Paulo desde 1991, desenvolveu um estilo mais conceitual, com personagens como Deus, Hugo e Os Gatos. Laerte, pela Conrad Editora, acaba de lançar o livro Laertevisão - Coisas Que Não Esqueci.

17h – HQ Maniacs - A HQM tornou-se uma das principais referências de editora de quadrinhos no país, publicando quadrinhos como Estranhos no Paraíso, Liberty Meadows, Invencível, Savage Dragon, entre outros, e nesse bate-papo, seus editores debatem sobre o mercado de quadrinhos no Brasil, as dificuldades de administrar uma editora e seus futuros projetos…

19h – Artistas brasileiros nos EUA - Com Renato Guedes (desenhista de Smallville, 24 Horas, OMAC, Superman), Greg Tocchini (desenhista de Thor, Lanterna Verde), Rod Reis (colorista de Superman, Teen Titans, Infinity Crises, Supergirl) e Julia Bax (desenhista de Planetary – Brigade, X-Men – First Class). Desde 1989, artistas brasileiros têm publicado regularmente no competitivo mercado norte-americano dos chamados comics. Das dificuldades e preconceitos enfrentados nos primeiros anos até a entrada nas grandes editoras e títulos de maior porte, este bate-papo vai falar da trajetória de artistas que alcançaram o reconhecimento internacional dos leitores e das mais poderosas editoras de histórias em quadrinhos. A QUANTA ACADEMIA DE ARTES organiza esta mesa de debates com quatro dos mais talentosos artistas do mercado atual!

Dia 4, Domingo

13h – Panini Comics - Marvel - Rogério Saladino, Editor Marvel (X-Men, X-Men Extra, Wolverine, Marvel Millennium: Homem-Aranha) da Panini Comics interagindo com os visitantes em um bate-papo sobre as novidades e lançamentos da Panini na linha da Marvel.

15h – Editora JBC - Palestra com o editor-chefe Marcelo Del Greco e o tradutor Arnaldo Oka sobre tradução e adaptação de Animê e Mangá. Durante o bate-papo, serão discutidos ainda temas como o mercado de mangás no país e outros assuntos relacionadas à Editora JBC, a mais japonesa do Brasil!

17h – Panini Comics – DC Comics - Levi Trindade, Editor da DC Comics (Superman, Batman, Liga da Justiça, Novos Titãs e Superman & Batman) e também da principal revista informativa do país, a Wizmania, estará conversando com o publico sobre as novidades e futuros lançamentos.


E fique ligado por aqui pra saber da cobertura de tudo o que se passou...

Coveiro